A busca pela elevação da produtividade e sustentabilidade vêm impulsionando o aprimoramento de modernos métodos de manejo na plantação de milho.

Grande parte desses manejos englobam a agricultura de precisão (AP), caracterizada como uma ótima estratégia.

Prova disso são diversos trabalhos no Brasil em que a agricultura de precisão na plantação de milho é adotada e que permitem significativos aumentos na produtividade por hectare, inclusive dentro de uma mesma propriedade.

Neste cenário, a agricultura de precisão identifica um maior número de fatores que limitam o rendimento da produção, ajudando o produtor a pensar em estratégias para tomar melhores decisões.

Veja qual é o papel da agricultura de precisão na plantação de milho e saiba como as tecnologias de AP ajudam a elevar a produtividade e a sustentabilidade do sistema de produção.

 

Agricultura de precisão: Um Raio-X completo da plantação de milho

Os fundamentos para a agricultura de precisão moderna, como conhecemos hoje, vem do início do século XX, com diversas estratégias que visavam elevar melhor rendimento das culturas.

Porém, somente na década de 1980, na Europa e nos EUA, que a AP ganhou maior notoriedade entre produtores, principalmente com o desenvolvimento de microcomputadores, sensores e softwares.

A AP surgiu para ser uma filosofia de gerenciamento agrícola que parte de informações exatas e mais precisas, permitindo a tomada de decisões mais assertivas.

Essa é uma maneira de gerir a área agrícola metro a metro, levando em conta o fato de que cada pedaço da fazenda tem características diferentes.

Com isso será possível aplicar os insumos no local correto e no momento adequado, as quantidades de insumos necessários à produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogêneas, tanto quanto a tecnologia e os custos envolvidos o permitam.

Dessa forma, a agricultura de precisão vem sendo desenvolvida para que, quando aplicada na cultura do milho, ajudará a melhor planejar a lavoura de milho, além de tornar a atividade ainda mais sustentável.

A AP utiliza tecnologia como GPS (Sistema de Posicionamento Global), SGI (Sistema de Informação Geográfica), fotografia aérea/satélite e sensores nas máquinas de debulha.

Com todos esses avanços, os produtores do milho conseguem ter um “raio-x” da parcela e, complementado com análises de solo, identificação das zonas mal drenadas, presença de pragas, entre outras, ele terá a informação necessária para corrigir localmente esses fatores limitantes.

 

Da preparação do solo à colheita: a AP está em tudo na plantação do milho!

A plantação de milho é uma cultura que regularmente passa por fases de preços baixos em alguns períodos e preços altos em outros períodos, isso naturalmente leva o agricultor a buscar formas para reduzir seus custos e obter alguma margem.

Para conseguir isso, o produtor deve deixar de administrar uma área inteira como uma única unidade e passar a adotar o manejo específico para cada área dentro de uma mesma plantação de milho, ou seja, ele precisa adotar a agricultura de precisão.

Assim, a agricultura de precisão contribuirá com todo o ciclo de plantação de milho, desde a preparação do solo, até o momento da colheita - como visto no infográfico abaixo.

Todas essas tecnologias visam o aumento da produtividade e a contribuem com a máxima sustentabilidade dos sistemas de produção.

Por isso todo produtor deve olhar para a AP como um investimento e não como um custo adicional.

 

Ferramentas de Agricultura de precisão na cultura do milho

Assim como ocorre com diversas culturas agrícolas e como visto no infográfico anteriormente apresentado, produtores de milho vem utilizando variadas ferramentas tecnológicas para alcançar maiores produtividades.

Entre as ferramentas mais comuns de AP pode-se citar:

1. 1. Sensores no campo

Na plantação de milho, os sensores têm sido uma ferramenta indispensável na agricultura moderna, pois possibilitam o constante monitoramento da umidade do solo, temperatura, plantas, etc.

Comparado com a agricultura tradicional, o monitoramento do milho via sensores de AP será muito mais preciso, rápido e facilmente visualizado, permitindo assim uma rápida ação para soluções de problemas dentro da produção agrícola.

Isso também possibilita segurança na tomada de decisão, já que você sabe exatamente qual é o problema desse tipo de lavoura.

2. 2. GPS para contribuir com todo o sistema de produção

O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é uma tecnologia amplamente aplicada na agricultura brasileira e mundial.

Na atualidade, seu uso permite que tratores agrícolas apresentem um “mapa” em tempo real que ajuda nas linhas de plantio ou de aplicação, calculando a velocidade do trator e a direção do deslocamento.

Dessa forma, na cultura do milho, o GPS possibilita uma série de aplicações e benefícios, como:

• Completo mapeamento da plantação de milho;
• Amostragens virtuais do solo;
• Monitoramento e inspeção dos processos agrícolas, devido ao total mapeamento da produção;
• Localização exata de amostras de solo;
• Coleta e análise de dados da plantação;

 

3. 3. Drones: olhando a plantação por cima

Você sabia que o monitoramento aéreo, quando bem realizado, pode reduzir em até 20% os custos de produção de diversas culturas, inclusive o milho?

Isso ocorre pois diversos drones e VANTS, quando munidos de câmeras e sensores, podem captar imagens de resolução muito superior às imagens oferecidas por satélites, permitindo assim uma tomada de decisão muito mais assertiva.

Assim, estes equipamentos de AP detectam, com precisão, focos de pragas, estresse hídrico, déficit de nutrientes e danos ambientais, aumentando a produtividade do milho e poupando recursos.

 

4. 4. Técnicas de taxas variáveis: Cada talhão será específico

Um dos grandes benefícios da agricultura de precisão na plantação de milho é a análise dos dados apurados através dos mapas de produtividade gerados.

Isso permite que o agricultor regule a aplicação de adubos, sementes e fertilizantes, conforme a necessidade do solo.

Também há a possibilidade de adotar dados levantados por sensores que dispensam o georreferenciamento, mas incluem sistemas de análise da informação e comando, em tempo real, para cada local adentrado.

Neste cenário, a agricultura de precisão permite:

• Obtenção de mapas de infestação de insetos, facilitando a pulverização e economizando produtos químicos;
• Mapas de irrigação;
• Mapas de solo para aplicação variável de fertilizantes;
• Semeadura a taxa variável;
• Criação de unidades de gestão diferenciadas;

 

Toda a gestão da cultura do milho na palma da mão

O sucesso da aplicação da Agricultura de Precisão depende bastante do entendimento agronômico da plantação de milho, mas é preciso também entender a forma com que esse sistema é gerenciado.

Nesse caso, o conhecimento agronômico e a correta gestão da atividade fazem toda a diferença.

Em outras palavras, pode-se dizer que o conceito envolve o desenvolvimento e a adoção de técnicas de gestão, cujo objetivo principal é a otimização e a rentabilidade da atividade.

Por isso, ter à disposição um bom software de gestão para a produção de milho é fundamental. Este sistema permite práticas de gerenciamento na palma da mão, possibilitando administrar cada área de produção adequadamente.

Assim, com apenas alguns cliques será possível ter excelentes informações em um smartphone, e o mais importante, com um entendimento bastante simples.

Dessa forma, para conseguir uma gestão muito mais eficiente da plantação de milho, vale adotar um software de gestão agrícola que seja específico para fazendas. O CHBAGRO, por exemplo, é uma excelente opção.

Ele é baseado em mais de 70.000 programas e dados de mais de 600 fazendas em todo Brasil. Por isso permite maior conexão entre as áreas operacional e administrativa da fazenda de milho, resultando em um controle administrativo e financeiro muito mais eficiente.

Por meio desse sistema, quando você lança uma nota fiscal de compra, automaticamente o CHBAGRO gera uma despesa no módulo financeiro e adiciona um insumo em seu estoque.

Assim, na medida em que o operador agrícola aplica estes insumos na lavoura de milho, o CHBAGRO realiza todos os cálculos necessários para lhe informar quanto, de fato, custou cada fazenda e talhão, de forma única, assim como ocorre com a agricultura de precisão.

 

Conclusões

A Agricultura de Precisão possui inúmeras ferramentas capazes de auxiliar os produtores na hora da tomada de decisão da plantação de milho, permitindo redução dos custos e aumento da produtividade e da sustentabilidade.

Assim, frente à necessidade de melhor aproveitamento, uso mais eficiente dos insumos e redução dos custos, as tecnologias de AP – drones, sensores e GPS – ganham bastante força na cultura do milho.

Porém, associadas à estas tecnologias, o produtor deve priorizar também a gestão agronômica e administrativa, pois elas têm grande influência sobre a produtividade e a lucratividade da atividade.

 

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